terça-feira, 3 de março de 2009

Contos & Fábulas

Um Brâmane, grande especialista nos Vedas e que também foi um ótimo arqueiro, oferece os seus serviços ao seu bom amigo, que agora é o rei. O Brâmane grita ao ver o rei, "Reconheça-me, meu amigo!". O rei lhe responde com desprezo e depois explica: "Sim, já fomos amigos, mas nossa amizade se baseava no poder que tínhamos.. eu era seu amigo, bom brâmane, porque era do meu interesse. Nenhum pobre é amigo do rico; nenhum tolo, do sábio; nenhum covarde, do corajoso. Um velho amigo - quem precisa dele? Só dois homens de igual riqueza e berço ficam amigos e se juntam, não um homem rico e outro pobre... Um velho amigo - quem precisa dele?" MAHABARATA, c. século III a.C.

Um comentário:

  1. Concordo plenamente com esta passagem. Hoje é mais fácil contar nos dedos os interesseiros do que os amigos de verdade.

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